terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Eu faço samba e amor até mais tarde E tenho muito sono de manhã!!! CB



Olá todos e ninguém!
Tem tempo que não passo por aqui...
Existe uma síntese se formando dentro de mim...
Muitas poesias vieram e foram como quem deixa a mão sob a água quando anda de barco pelo rio Solimões...
Outros poemas se perderam nas filas de aeroportos entre um check-in e outro...
Estou em Sampa, respirando, revendo amigos, amores, as cores e sabores dessa cidade
IMPREVISíVEL!!!
Nesses dias, uma poesia de Chico na voz de Marisa, tem me transtornado e me arrancado gargalhadas durante as 3 quadras que caminho até a Paulista, para ir trabalhar, e vou postar aqui para continuar com o tom de romantismo (ou nem tanto) desse pseudo-blog.
...
Outra coisa interessante desses dias, foi um excelente encontro que tive nesse mundão da NET me deparei com um texto que momentaneamente me satisfez a sede de escrever e por isso gostaria de compartilhar ele com vocês!!!
Obrigado Sr. Manoel (assim também chamava o padeiro da minha rua de infância),
Obrigado Chico
Obrigadíssimo Marisa (seu primo me deve um ingresso para um show seu, mas ele sempre me enrola, quem sabe, eu ainda espero :-)



Aqui estão algumas de minhas experiências:



Já fiz cosquinha na minha irmã só para ela parar de chorar.

Já me queimei brincando com vela.

Já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.

Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.

Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés para fora.

Já passei trote por telefone.

Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.

Já roubei beijo.

Já confundi sentimentos.

Já peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.

Já me cortei fazendo a barba apressado.

Já chorei ouvindo música no ônibus.

Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer.

Já subi escondido no telhado para tentar pegar estrelas.

Já subi em árvore para roubar fruta.

Já caí da escada.

Já fiz juras eternas.

Já escrevi no muro da escola.

Já chorei sentado no chão do banheiro.

Já fugi de casa para sempre, e voltei no outro instante.

Já corri para não deixar alguém chorando.

Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.

Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.

Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios.

Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro.

Já tremi de nervoso.

Já quase morri de amor, mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.

Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.

Já apostei em correr descalço na rua.

Já gritei de felicidade.

Já roubei rosas num enorme jardim.

Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um para sempre pela metade.

Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.

Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:

Qual sua experiência?

Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência...

Será que ser plantador de sorrisos é uma boa experiência?

Não!!!

Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!

Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem

formulou esta pergunta: Experiência?

Quem a tem, se a todo momento tudo se renova.

Autor: Manoel Braga-Jornalista

================================================================


Samba e Amor

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente 'inda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna, a nossa cama reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem vinda companheira
No corpo do bendito violão

Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade. Que alarde!
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã.
...

O original de 1970 na voz de Chico Buarque:


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem. Antoine de Saint-Exupéry

Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante"


Recentemente eu reli esse extraordinário livro: O pequeno príncipe.
Um convite para admirar com os olhos do coração: a singeleza, a pureza, a sinceridade, a fantasia
Eu fiquei pensando, será que eu já encontrei o/a pequeno/a príncipe/princesa?
Teria eu o ignorado?

Cresci e também perdi minha capacidade de desenhar....
Meus desenhos preferidos eram aqueles de perspectivas...
Minha necessidade de ver horizontes e outras possibilidades...
Mas ninguém gostava, com vergonha parei de desenhar....

Também cantei, amo cantar....
Quando canto ouço a voz da minha aula.
Cantei em coral, no conservatório, por hobby, por indicação médica...
Mas niguém gostava do tom da minha voz, pediram para eu cantar baixo, e cada vez mais baixo até o som, não sair mais...

Eu visitei vários planetas, em verdade eu os criei...
Ninguém quis visitar, ou mesmo acreditar que eles estão, ainda lá!
Lá não tem fuga, nem máscaras e a mediocridade lá não entra....
É preciso amar, essa é a chave, a senha para poder lá habitar....

Tenho muitos amigos que são pilotos, mas nenhum deles conduz bem sua própria vida...
Eles perderam tudo por causa desse brevê...
Alguns, eram crianças que pintavam e cantavam....
Arco-íris, rosas lilás, e cantigas de roda.... eles não sabe mais....

Você já encontrou um pequeno príncipe? ou uma pequena príncesa?
Você tem vontade de encontrar sua capacidade de sonhar?
Você tem vontade de encontrar sua capacidade de cantar?
Você tem vontade de encontrar sua capacidade de desenhar?
Peça ao pequeno principe ou a princesa que habita o asteróibe B612.

"Les grandes personnes ne comprennent jamais rien toutes seules, et c'est fatigant, pour les enfants, de toujours leur donner des explications."


...

"Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos."

Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 29 de novembro de 2009

"Existe sempre uma grande demanda por novas mediocridades. Em todas as gerações, o gosto menos desenvolvido tem o maior apetite." (Paul Gauguin)




Hoje eu percebi...
Percebi que uma parte considerável da vida
é um exercício de mediocridade...
Somos mediocres em maior ou menor medida...

A sociedade não tolera o ser inteiro...
É preciso fracionar...
É preciso as máscaras sociais...
É preciso enganar e se enganar
num exercício de agradar ao próximo (tb mediocre)

Seres humanos inteiros, não duram muito tempo nessa viajem, chamada vida!
Madre Teresa, São Francisco, Luther King, Gandhi e Jesus Cristo...
Todos eles 100% íntegros em suas (des)habilidades humanas...
Inteiros e não perfeitos, porém não mediocres...

É preciso gritar, não com a voz, mas com atos e atitudes....
Para vencer esse reinado da superficialidade...
Quando lhe perguntam: Bom dia? Creia é mentira...
Se perguntarem: Tá tudo bem? Creia é mentira...
"Eles" não querem ouvir a verdade!!! Nunca!!!

Eu sinto vergonha da minha ingenuidade com a vida!
Tenho que deixar de ser ingenuo em relação ao próximo...
Meus valores, ah! os valores, quem os plantou aí, sem me consultar...
Por que vieram e para onde vão as ideologias, servem para algo, nesse mundo (des)atual?
Seus princípios, seus valores... aguarde chegara o dia em que eles serão comercializados...
Nesse mundo de mediocres que somos, iremos nos comercializar...
Creia! Eu ainda resisto!



Mediocre de Ximena Sariñana
Son las hojas que escribì ayer
el lenguaje que quedò en tu piel
fue la tinta a toda intenciòn
de dejarte lo que son
y poco a poco
cambio mi ocio

cuando veo ya no estas
y hasta me quieren hasta el final
y me creì tan especial
que ingenua,mi torpeza
y me senti, tan escencial
que ingenua,mi verguenza
me olvidaste, por mi parte
que Mediocre ...

Me encanta escucharte hablar
que elegancia hacerte sentir mal
solo quiero que quisieras hoy
demostrarte lo que soy

Y poco a poco, cambio mi odio
no quisiste algo mas
y me quiere hasta el final

Y me creì tan especial
que ingenua,mi torpeza
y me senti, tan escencial
que ingenua,mi torpeza
me olvidaste, por mi parte
que Mediocre ...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido. Fernando Pessoa

"Se você contar os seus segredos ao vento, você não poderá culpá-lo se ele revelar seus segredos as árvores."




"Se você contar os seus segredos ao vento, você não poderá culpá-lo se ele revelar seus segredos as árvores."



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"Se o que nos inspira é também o que nos faz suspirar, isso torna a vida mais fácil, do contrário é dor, sofrimento, tristeza... no oposto AMOR!" RP

"Afinal, amar o próximo é tão demodé."



"Devaneios a mil... Memórias Inventadas"


De repente,
Senti saudades de minha adolescência na pequena cidade do chá...
é uma melancolia retardada... saudades de coisas que lá também não vivi...
Memórias são resignificadas, mas também inventadas...
No meu mundo, elas se misturam para dar sentido a minha história...

Você também tem saudades de uma época que não viveu?
Tem a sensação de vez em quando, de que está vivendo na época errada?
Medieval, oitentista ou futurista... qual é a sua melancolia retardada?
A minha é um mix das 3... porém confesso com uma ênfase 80tentista!!!

Um amigo meu, me disse que meu cérebro está queimado por causa dos anos 80!
Eu fiquei pensando, será pela quantidade de Lolo que eu comi, assistindo Jaspion?
Certamente, não foi pelos all-stares com cadarços coloridos ou das moutain-bikes que andei!
Pode ser por ouvir Nikka Costa ou Legião, também creio que não...

Os sentimentos mudam...
eles também se resignificam, mas nunca somem, ou são susbtitiuidos
Os sentimentos sempre se agarram as memórias, e essas tentam se esconder dentro da cabeça
Os sentimentos são reavivados numa rajada de vento, com aquele perfume da primeira paixão.
Os sentimentos estão aí, atemporais porém cheio de cores, sabores, dores e amores...

Se eu tivesse que fazer um desenho, seria um cata-vento....
Se eu tivesse que soprar esse catavento lembraria das tardes ventuosas onde empinava pipas
Se eu tivesse que empinar uma pipa de novo, seria na Pedro Lopes Dias, 446 no Bairro da Vila Nova, na cidade do Chá...
Se eu tivesse que voltar a Pedro Lopes Dias, eu gostaria de não reavivar alguns sentimentos que tentei deixar lá...

Mas estou vivendo o aqui e o agora, perceber e se apeceber sentindo e vivendo é difícil...
Mas certamente daqui alguns anos, sentirei falta dos 30 anos... que já começaram a ir...
Lembrarei da amada selva de pedra "relena" de oportunidades.
Da outra cidade, cheia de personalidade, que ainda estou por descobrir seus adjetivos...

Vim
Viverei
Vencerei?
Já venci!



Índios

Legião Urbana

Composição: Renato Russo

Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha

Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do iní­cio ao fim.

E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!

Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"Hay que leer el deseo a la Letra" - Lacan

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? "
Fernando Pessoa









On My Own

Na Minha Solidão



Sometimes I wonder As vezes eu quero saber onde estive
Where I've been Quem eu sou, se eu me encaixo
Who I am Simulando que é difícil ficar sozinha
Do I fit in Na minha solidão
Make belivin'
Is hard alone
Out here on my own


We're always provin' Nós sempre estamos provando quem somos
Who we are Sempre procurando aquela estrela cadente
Always reachin' Pra me guiar pra longe e iluminar-me até minha casa
For that risin' star Na minha solidão
To guide me far
And shine me home
Out here on my own


When I'm down Quando eu estou derrubada e me sentindo deprimida
And feelin' blue Eu fecho os olhos e assim posso estar com você
I close my eyes Oh Baby seja forte para mim
So I can be with you Baby pertença a mim
Oh, baby Me ajude completamente, me ajude, preciso de você
Be strong for me
Baby
Belong to me
Help me through
Help me need you


Until the morning Até o sol da manhã aparecer
Sun appears Fazendo luz de todos os meus medos
Making light Eu seco as lágrimas que eu nunca mostrei
Of all my fears, Na minha solidão
I dry the tears
I've never shown
Out here on my own


When I'm down Quando eu estou derrubada e me sentindo deprimida
And feelin' blue Eu fecho os olhos e assim posso estar com você
I close my eyes Oh Baby seja forte para mim
So I can be with you Baby pertença a mim
Oh, baby Me ajude completamente, me ajude preciso de você
Be strong for me
Baby
Belong to me
Help me through
Help me need you


Sometimes I wonders As vezes quero saber onde estive
Where I've been quem eu sou, se eu me encaixo
Who I am Eu não posso vencer mas não posso ser derrubada
Do I fit in Na minha solidão
I may not win Na minha solidão
But I can be strong
Out here on my own
On my own

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"Haverá maior solidão do Mundo do que a ausência de si?" Nilton Bonder

Oh! Minha Alma Imoral

Me peguei a pensar quanto eu te sufoco com minha saudades
Oh! Minha Alma Imoral
O sentimento que me arrabata poderá ter outros nomes e ou lhes traduzo como Saudades
Oh! Minha Alma Imoral
Aprender a ficar distante de você, têm me causado uma dor infernal
Oh! Minha Alma Imoral
Ouvir Bonder me trouxe luz, onde jamais uma fagulha se quer chegará
Oh! Minha Alma Imoral
Como viver e conviver, (des) ligado do (auto)mártirico da hipocresia cotidiana?
Oh! Minha Alma Imoral
Quanto tem de grito, de cor, de sabor nessa vida que ainda não provei, mas que quero ao seu lado provar
Oh! Minha Alma Imoral
Existe ainda um mundo meterial e Imoral para se descobrir e não quero fazer isso sozinho, se possível, dividir com você essa aventura de descobrir o quanto ambos temos
A mesma Alma Imoral!












Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
"Clarice Lispector"






terça-feira, 3 de novembro de 2009

o fundamental para o ser humano é viver negociando entre o "bom" e o "correto"... Nilton Bonder

Fique atento à vida.
faça, ouse e busque.
mas acima de tudo, não ouça ninguém
sem ter antes escutado o seu coração.

Nilton bonder


Poema Rupestre em poucos versos sem nenhuam prosa dentre esses e outros tantos depois...


.

Eu descobri que não tenho mais nada para te oferecer 7 anos depois.

7 anos passaram e o amor que sinto por você é a razão pela qual estou aqui plugado na Matrix de novo.

Na esperança e certeza de mais 7 outros anos vindouros, rego com carinho e cuidado esse amor...

Como se fosse minha "última rosa".


Para nós, sempre existiram "elefantes dentro de jibóias" e graças ao seu olhar elas serão sempre descobertas.

Que minha capacidade de desenhar carneiros e bodes, não seja desconhecida de você...

Que nossas Almas Imorais, possam compreender uma a outra, não somente mútua mais constantemente.

Que não sejamos reféns da fidelidade que é traição e nem da traição a fidelidade, segundo Bonder.


Eu prometo depois de Bonder não te tornar refém de minha solidão, ela é primeiro minha depois minha também.

Precisamos nos libertar nossa Alma Imoral, que tem governado sem sabermos nossas almas morais e nossa vida.

Muitas coisas ainda temos que viver, muito mais que conhecer e outros tantos a descobrir e você tem sido a melhor companhia desses ultimos e dourados anos.

Eu queria ter a certeza do futuro, mas me encanta o que colhi do passado e o que estou vivendo nesse presente ao seu lado.


Meu mandamento é que AMES 70x7!!!!





Amor, Meu Grande Amor

Frejat

Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões
E as palavras...

Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me venha sem saber
Se sou fogo
Ou se sou água...

Amor, meu grande amor
Me chegue assim
Bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir
O que não sente...

Que tudo o que ofereço
É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim, até o começo...

Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira...

Enquanto me tiver
Que eu seja
O último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor
Me reconheça...

Que tudo que ofereço
É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo...

Amor, meu grande amor
Que eu seja
O último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor
Por favor, me reconheça...

Pois tudo que ofereço
É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo...(2x)

domingo, 1 de novembro de 2009

Pergunto onde fica, em que lugar se oculta a ferida secreta para onde foge todo o homem à procura de refúgio se lhe tocam no orgulho, se lho ferem? JG


Amor Funâmbulo (1)



<< (...) O teu arame, carrega-o com o gesto mais belo que nem teu será mas dele próprio. Os teus impulsos, os teus saltos, as tuas danças - no calão dos acrobata fliqueflaques, reverências, saltos mortais, rodas, etc, fá-los bem e nunca para teu brilho pessoal mas que o arame de aço, já morto e sem voz, volte a cantar. Que agradecido fica se fores na atitude perfeito, e não por ti mas glória sua. E encantado, o público, dê palmas: - Que espantoso arame! Como suporta bem o bailarino e o ama! Por sua vez, o arame faz de ti o melhor dos bailarinos. No chão, sim, é que tropeças. (...) Vou tentar explicar-me melhor. Para adquirir a solidão absoluta de que necessita para realizar sua obra – extraída de um nada que vai ao mesmo tempo preencher e tornar sensível – o poeta pode abandonar-se a uma postura que será a mais perigosa para ele. Com crueldade, afasta os curiosos, os amigos, as súplicas que tentariam voltar sua obra para o mundo. Se quiser, pode fazê-lo assim: ao seu redor, deixar um cheiro tão nauseabundo que ele próprio fica meio asfixiado por ele. Evitam-no. Fica só. Sua aparente maldição vai lhe permitir todas as audácias já que nenhum olhar o perturba. Ei-lo que se movimenta num elemento que se assemelha à morte, o deserto. Sua palavra não provoca nenhum eco. O que deve anunciar ou não se dirigir a ninguém, ao não ter que ser entendido pelo que está vivo, é uma necessidade que não é importada pela vida, mas pela morte que é quem o ordena. Já te falei que só atingirás a solidão em presença do público: é necessário, pois, que o faça de outro modo e que recorras a outro método. Artificialmente: por um esforço de vontades, deverias fazer entrar em ti essa insensibilidade em relação ao mundo. À medida que suas ondas crescem (como o frio, começando pelos pés, subindo para as pernas, os músculos, o ventre de Sócrates), o frio se apodera de teu coração e gela-o. Não, não, mais uma vez, não, não vens para divertir o público, mas para fasciná-lo. Confessa que experimentarias uma curiosa impressão – seria o estupor, o pânico – se conseguisses distinguir, claramente, essa noite, um cadáver caminhando sobre o arame. (…)>>

Jean Genet (1910-1986)



















ANO DA FRANÇA NO BRASIL

O FUNÂMBULO

SESC Avenida Paulista


11/09 a 01/11.
Sexta a domingo, às 20h30.

Apresentando um texto de Jean Genet inédito no Brasil, o espetáculo trata da arte do equilibrista: seu amor ao arame, sua devoção à Arte, sua obstinação no treinamento, sua solidão incomparável e seu roçar a morte. Direção de Joaquim Goulart. Cenografia de Daniela Thomas. Interpretação solo de João Paulo Lorenzon.




(1) O Funambulo é o artista que anda sobre um arame ou uma corda suspensos a grande altura, normalmente em espectáculo circense; equilibrista.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Que bom que choveu, pois assim lava a minha alma e leva a minha dor, essa dor que eu estou sentido por você não estar ao meu lado ! Élida Marques

NOTA INICIAL: é IMPRESCINDÍVEL ver/ouvir a memorável performance de Miriam Makeba (1).


Meus sentimentos e emoções estão intimamente ligados aos fenomenos naturais.
Do vento eu sou amigo... conversamos e ele me tras "notícias do mundo de lá".
Na chuva deposito a responsabilidade da redenção do lavar de minh'alma.
Do sol amigo, só gosto dele ao nascer e se por, durante o dia brigamos.
Na Lua, fica o (des) conforto das confissões, ela testemunha da minha vida desse lugar.

Ontem choveu. E choveu como a muito tempo eu não vi
Choveu muito em pouco tempo, mas choveu com vontade.
Dava gosto de ver as gostas grandes limpando os meus caminhos.
Era um anúncio de que o reencontro era certo.

Eu queria que chovesse mais, sem parar...
Ben jor que me perdoe, mas deve chover ainda mais...
A chuva me leva para o lugar de onde vim, a chuva me recompoe e me refaz.
É sobre as águas da chuva que meus sentimentos são escancarados.

Após a chuva, ela veio linda, vestida de branco, quase toda cheia, quase para me escutar.
Sozinhos, ela e eu, num tremendo conversê a explicar as razões do porque não me canso de amar.
Tem 3 dias para chover...
E agora que venha e molhe tudo e todos, inclusive meu amor assim...





Chove Chuva

Biquini Cavadão

Composição: Jorge Ben Jor

Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar

Pois eu vou fazer uma prece
Pra Deus, Nosso Senhor
Pra chuva parar de molhar
O meu divino amor

Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e é belo
Inocente como a flor
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim
(Não, não, não, não, não, não, não)
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim


















(1) Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.

domingo, 18 de outubro de 2009

Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã. Victor Hugo

Essa é a música fixa na memória auditiva...
Motivada por um zilhão de coisas aqui dita...
E separadora do que está por vir...
A porra do disquete não abre...
Eu preciso recuperar as memórias
do amor que estão lá...
Obrigado tribalistas...




Velha Infância

Marisa Monte

Composição: Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown / Davi Moraes / Marisa Monte / Pedro Baby

Você é assim,
Um sonho pra mim,
E quando eu não te vejo.
Eu penso em você,
Desde o amanhecer,
Até quando eu me deito.
Eu gosto de você.

E gosto de ficar com você.
Meu riso é tão feliz contigo.
O meu melhor amigo é o meu amor.

E a gente canta,
E a gente dança
E a gente não se cansa.
De ser criança,
A gente brinca,
Na nossa velha infância.

Seus olhos meu clarão.
Me guiam dentro da escuridão.
Seus pés me abrem o caminho.
Eu sigo e nunca me sinto só.

Você é assim,
Um sonho pra mim,
Quero te encher de beijos.
Eu penso em você,
Desde o amanhecer,
Até quando eu me deito.

Eu gosto de você,
E gosto de ficar com você.
Meu riso é tão feliz contigo.
O meu melhor amigo é o meu amor.

E a gente canta,
E a gente dançar,
E a gente não se cansa.
De ser criança,
A gente brinca
Na nossa velha infância.

Seus olhos meu clarão,
Me guiam dentro da escuridão.
Seus pés me abrem um caminho.
Eu sigo e nunca me sinto só.

Você é assim, um sonho pra mim, você é assim.
Você é assim, um sonho pra mim, você é assim.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"Quase todos os homens vivem inconscientemente no tédio. O tédio é o fundo da vida, foi o tédio que inventou os romances e o e o amor." Miguel Unamuno


Remédio, tédio

“...Eu deixo a vida como está...

Acordo, levanto, lavo o rosto...

Uma xícara de café quente, termina meu ato de acordar.

Uma caminhada até o ponto de ônibus

- Como as horas de um longo pesadelo

Nem a música no IPOD desdobra o sentimento rotineiro;

Ouço o grito de minh’alma errante,

Onde sentimento insensato a consumia:

Só levo uma saudade - é desses tempos

Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - a saudades de você...

Que me mantem acordado nas noites quentes...

A espera de você para a noite fria...

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,

Do pálido poeta das flores.

Das poesias sem formas, das formas cheia de amores.

Se viveu, foi por ti! e de esperança

De na vida gozar de teu amor.

Beijarei na verdade tua alma,

Verei cristalizar-se o sonho de amar.

Ó minha memória dos errantes sonhos,

Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário

Na floresta de pedra, cercada no mar de minha vida,

À sombra de uma cruz, e escrevam nela:

Foi poeta - sem ritmo, nem métrica, com palavras dispostas em poesias rupestres e memórias inventadas - e que somente, amou na vida...”

.....


en.te.di.a.do

  1. que se entediou
    1. cheio de tédio; aborrecido, enfastiado

.dio / .di.osilabação + tonicidade

  1. desgosto profundo, que faz que se olhe com repugnância as pessoas, as coisas ou os fatos
  2. aborrecimento, desgosto, enfado, fastio

aborrecido [ a.bor.re.ci.do ] adjetivo ( Do português: aborrecer )

  1. causador de aborrecimento
  2. que sente aborrecimento, enfado ou cansaço
  3. impertinente ou mal-disposto por doença, velhice ou outra causa
  4. maçador; fastidioso

fas.ti.o masculino

  1. falta de apetite
  2. aborrecimento, tédio
  3. aversão, repugnância

des.gós.to

  1. primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo desgostar


enfado masculino

  1. impressão desagradável
  2. aborrecimento

Tédio

Biquini Cavadão

Composição: Sheik / Miguel / Álvaro / Bruno

Alô!
Sabe esses dias
Em que horas dizem nada
E você nem troca o pijama
Preferia estar na cama
Um dia, a monotonia
Tomou conta de mim
É o tédio
Cortando os meus programas
Esperando o meu fim...

(Refrão)
Sentado no meu quarto
O tempo vôa
Lá fora a vida passa
E eu aqui à tôa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Prá livrar-me desse tédio...

Vejo o programa
Que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem
Pois prá mim, tanto faz
Já tive esse problema
Sei que o tédio
É sempre assim
Se tudo piorar
Não sei do que sou capaz...

(Refrão)

Vejo o programa
Que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem
Pois prá mim, tanto faz
Já tive esse problema
Sei que o tédio
É sempre assim
Se tudo piorar
Não sei do que sou capaz...

(Refrão)

Tédio!
Não tenho um programa
Tédio!
Esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia eu fico cego
Me atiro deste prédio...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Clarice L

Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.



O dia não era frio
O sol estava alto
O mar num verde azulado
Os corais despontavam
Revelando piscinas e praias
Ainda não exploradas

O(s) livro(s) não era(m) bom
Ler e não te encontrar em cada página
Era como ler páginas em brancos...
Só sua face aparecia entre virgulas.
Só o desejo de seu amor e ponto final.

Sem você aqui, meu amor é gris...
Nem o azul do céu ou verde do mar
Conseguem pintar minha alma também gris...
A música no IPOD só colabora para alimentar
o amor, transvestido de paixão...

Na melodia que toca no celular...
Um sorriso se releva ao atender...
Vejo o céu... ele é azul...
Vejo o mar... verde...
E o vento, bom ele insiste em me dizer
e lembrar que você por aqui não está....

Amigos, novos ou antigos, ocupam um espaço...
Amor(es) todo o coração....
O pensamento em você me fraciona...
O que tem aqui é o corpo sem alma... sem espírito...
Qual desses raios de sol me trará você?
Ou será o vento? ou ainda o mar?

Que mistérios na vida há, para quem se deleita ao amar?
Revelações do sentimento que dá sentido a vida...
No verbo amar, quantas cores há?
No beijo ao mar, quantos sabores se revelará?
Que o azul possa se fundir com o verde... num amarelo sol
que continua a queimar dentro de mim essa chama....
chamada
Paixão.

ILY




Nem um dia

Djavan

Composição: Djavan

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide (bis)

Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)


Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)

Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é. Fernando Pessoa



Saudades da Chuva!

Ontem me preparei para receber a chuva.
O céu num azulado anil, o vento pesado, as nuvens bailavam...
Me preparei para a chuva...
imagina gotas gigantes caindo sobre mim, e o frescor que só a chuva que eu espero poderia me dar...
Me vesti para a chuva...
molharia ela todo meu corpo e alma?
Chegaria a chuva até meu coração?

A chuva não veio...
o vento tenebroso, dissipou as nuvens que de anil tornaram-se azuis...
Ela não caiu...
e eu continuo com meu corpo ardendo de saudades...
Nenhuma gota caiu...
E eu continuo sedento... da chuva que não veio...

Me ha dicho el viento, que vienes otras lluvias...
Não sei se consigo mais esperar...
Minha árida vida espera pela chuva redentora...
Pela água que lavará a alma e nutrirá o coração...

Vem chuva, vem...


“Yo no sé, mira, es terrible cómo llueve. Llueve todo el tiempo, afuera tupido y gris, aquí contra el balcón con goterones cuajados y duros, que hacen plaf y se aplastan como bofetadas uno detrás de otro, qué hastío. Ahora aparece una gotita en lo alto del marco de la ventana; se queda temblequeando contra el cielo que la triza en mil brillos apagados, va creciendo y se tambalea, ya va a caer y no se cae, todavía no se cae. Está prendida con todas las uñas, no quiere caerse y se la ve que se agarra con los dientes, mientras le crece la barriga; ya es una gotaza que cuelga majestuosa, y de pronto zup, ahí va, plaf, deshecha, nada, una viscosidad en el mármol.

Pero las hay que se suicidan y se entregan enseguida, brotan en el marco y ahí mismo se tiran; me parece ver la vibración del salto, sus piernitas desprendiéndose y el grito que las emborracha en esa nada del caer y aniquilarse. Tristes gotas, redondas inocentes gotas.

Adiós gotas. Adiós.”


terça-feira, 6 de outubro de 2009

"Foi a voz dos que não tinham voz na época da ditadura (1976-1983) e levou a angústia pelos direitos humanos na Argentina a todo o mundo" Víctor Hered





Mercedes Sosa
(San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935Buenos Aires, 4 de outubro de 2009)[1] foi uma cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica argentina, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência amerindia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".





Gracias A La Vida

Graças à Vida



Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro Me deu dois luzeiros que quando os abro
Perfecto distingo lo negro del blanco Perfeito distinguo o preto do branco
Y en el alto cielo su fondo estrellado E no alto céu seu fundo estrelado
Y en las multitudes el hombre que yo amo E nas multidões o homem que eu amo


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado el oído que en todo su ancho Me deu o ouvido que em todo seu comprimento
Graba noche y día grillos y canarios Grava noite e dia grilos e canários
Martirios, turbinas, ladridos, chubascos Martírios, turbinas, latidos, aguaceiros
Y la voz tan tierna de mi bien amado E a voz tão terna de meu bem amado


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario Me deu o som e o abecedário
Con él, las palabras que pienso y declaro Com ele, as palavras que penso e declaro
Madre, amigo, hermano Mãe, amigo, irmão
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando E luz iluminando a rota da alma do que estou amando


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados Me deu a marcha de meus pés cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos Com eles andei cidades e charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos Praias e desertos, montanhas e planícies
Y la casa tuya, tu calle y tu patio E a casa sua, sua rua e seu pátio


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me dio el corazón que agita su marco Me deu o coração que agita seu marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano Quando olho o fruto do cérebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo Quando olho o bom tão longe do mal
Cuando miro el fondo de tus ojos claros Quando olho o fundo de seus olhos claros


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto Me deu o risoe me deu o pranto
Así yo distingo dicha de quebranto Assim eu distinguo fortuna de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto Os dois materiais que formam meu canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto E o canto de vocês que é o mesmo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto E o canto de todos que é meu próprio canto


Gracias a la vida, gracias a la vidaGraças à vida, graças à vida








Morreu Mercedes Sosa, grande voz da canção na América Latina

BUENOS AIRES, Argentina — A cantora argentina Mercedes Sosa, conhecida como 'La Negra', uma das vozes mais famosas da música contemporânea e defensora apaixonada dos direitos humanos, faleceu neste domingo, aos 74 anos, depois de passar duas semanas internada.

A artista receberá as honras reservadas às principais personalidades da Argentina, com o corpo sendo velado neste domingo no Congresso.

Mercedes Sosa, conhecida como 'La Negra' por seu longos cabelos negros, foi uma das artistas argentinas mais populares das últimas quatro décadas

Nascida em 9 de junho de 1935, foi dona de uma das vozes mais representativas do cancionário popular argentino e da América Latina e gravou mais de 40 álbuns.

A cantora gravou diversos duetos com artistas brasileiros, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gal Costa, Milton Nascimento, Fagner e Beth Carvalho.

Outras estrelas internacionais com as quais dividiu os palcos foram Luciano Pavarotti, Sting, Lucio Dalla, Nana Mouskouri, Tania Libertad, Joan Baez, Andrea Bocelli, Alfredo Kraus, Konstantin Wecker, Silvio Rodríguez, Pablo Milanés, Luz Casal, Ismael Serrano e Shakira.

Sosa foi herdeira e símbolo de um movimento de música folclórica com forte compromisso político que teve como grande nome Atahualpa Yupanqui, que morreu em Paris em 1992.

O corpo da cantora será cremados e as cinzas espalhadas em sua cidade natal de Tucumán, em sua adotiva Mendoza e na capital Buenos Aires, informou a família.

Hospitalizada em 18 de setembro com um grave quadro de insufiência renaç e hepática, a artista faleceu na madrugada de domingo.

Ativista política, entre os grandes momentos de sua carreira figuram as apresentações que fez na Capela Sistina do Vaticano (1994), no Carnegie Hall de Nova York (2002) e no Coliseu de Roma (2002) para pedir pela paz no Oriente Médio, ao lado de Ray Charles, entre outros.

"Foi a voz dos que não tinham voz na época da ditadura (1976-1983) e levou a angústia pelos direitos humanos na Argentina a todo o mundo", declarou o músico Víctor Heredia, cantor e compositor de algumas músicas que ficaram famosas na voz de Mercedes Sosa como "Razón de Vivir".

O roqueiro Charly García, recém recuperado de um grave quadro de saúde, também homenageou 'La Negra': "Ela foi em seu momento a melhor voz argentina. É quase uma estrela do rock".

Em sua apaixonada busca artística, Sosa incursionou no rock argentino, ao lado de músicos populares como Charly García, Fito Páez e León Gieco.

Sosa lançou recentemente o álbum duplo "Cantora" e foi indicada este ano para o Grammy Latino por melhor álbum e melhor cantora de álbum folclórico. Nesta obra ela dividiu espaço com artistas como Joan Manuel Serrat, Luis Alberto Spinetta, Caetano Veloso, Shakira, Gustavo Cerati, Charly García, Calle 13 e Joaquín Sabina.

A presidente chilena Michelle Bachelet enviou uma mensagem de admiração à artista, que considerou "a voz mais vigorosa da América latina".

Sosa era considerada uma das maiores difusoras da obra da cantora e compositora chilena Violeta Parra, depois de transformar "Gracias a la vida" em seu tema emblemático.

"Como vocês sabem, 'Gracias a la vida' é uma canção nossa, mas também universal. Há múltiplos artistas de vários países que a gravaram e a tornaram famosa e uma destas vozes é a de Mercedes Sosa", destacou Bachelet.

"Nasci em Tucumán e vivo em Buenos Aires. Sou cantora. Sou viúva. Tenho um filho, Fabián Ernesto, e duas netas. Dirijo um Audi pequeno. Fiquei muito doente e me reencontrei com Deus. Sou progressista. Sou embaixadora do Unicef", se autodefiniu Sosa em uma entrevista em 2000.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande. Roger Bussy-Rabutin

Te ver, mesmo que por um instante sentir seu cheiro, seu abraço, seu carinho e afago...
Me enche a alma, me restaura a vida e me dói...
A vontade de largar tudo e ficar ao seu lado é maior, do que a estúpida sensatez...
Vence a sensatez e estou aqui a distância... "running in circles"

"Nobody said it was easy"
Mas também não me avisaram que seria tão difícil....
"¿Podría ser todo más sencillo?
"the house still is not a home!"

Estou aqui lutando para encontrar no cotidiano uma razão de ser, mesmo distante de você!
A casa é grande, porém maior a saudades de você! Vc enche a casa, dá sentido para ela e para mim!
Amanhã chega a geladeira que você escolheu! Ainda falta o fogão!
Mais eu queria por um momento, saber que você está aí chegando também!
Quem sabe um caminhão me entrega você de presente!!!

Devaneios do Amor!!!
Ainda bem que de Vinícius, Nunes e Rosa essas coisas já eram ditas



"E entenderei, mais uma vez, apenas que preciso. Vencido, tentarei me convencer de que, como veio um dia, este sentimento vai, sem pedir permissão, sem saber minha opinião, desdenhando de minhas explicações. Sentimento zombador do outro que eu sou, quando lhe sigo. Terminarei rendido à minha incapacidade de desistir de pensar em você, seguirei. Se não tenho sua presença, fico com seus rastros."
EAN em Texto de Quinta


Tom Jobim

Composição: Tom Jobim / Vinícius de Moraes

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida



sábado, 19 de setembro de 2009

Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Séneca

É...





Cómo quisiera

Maná

Composição: Maná

Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría quererte un poco menos.
Cómo quisiera poder vivir sin ti

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera calmar mi aflicción
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría robar tu corazón.

¿Cómo pudiera un pez nadar sin agua?
¿Cómo pudiera un ave volar sin alas?
¿Cómo pudiera la flor crecer sin tierra?
Cómo quisiera poder vivir sin ti.

Pero no puedo, siento que muero,
me estoy ahogando sin tu amor.

Cómo quisiera poder vivir sin aire
Cómo quisiera calmar mi aflicción
Cómo quisiera poder vivir sin agua
Me encantaría robar tu corazón.

Cómo quisiera lanzarte al olvido
Cómo quisiera guardarte en un cajón
Cómo quisiera borrarte de un soplido
Me encantaría matar esta canción.

domingo, 13 de setembro de 2009

"Em todas as lágrimas há uma esperança". Simone de Beauvoir

Minhas lágrimas e a ruptura do espaço-tempo.





Dias de sol, um pouco de chuva, o mar horas azul e noutras esverdeado.
O cenário era perfeito, o papo o mais agradável do mundo, os dias poderiam ter congelados aí.
Entre um sanduba e uma fatia de bolo e café, nos amávamos pelas galerias a fora.
Dias de descanço, dias de reafirmar os laços, dias de grata supresa!

Porém o tempo acabou!
Como um sinal, que soa em um colégio, eu tinha que voltar a rotina que me oprime.
Deixar você sozinho, e ao mesmo tempo tão perto, era o prelúdio do que estava por vir.
Um tentativa desesperada de amor, frustrada pelo desanimo da despedida.

Minhas certezas se desfizeram quando as lágrimas vieram.
O sentimento de perda era como se a partir daquele momento, um pedaço fora arrancado de mim.
Eu não consegui controlar nem as lágrimas nem o soluço.
Eu não queria ficar só, sem você!


Das poesias e poemas que foram aqui ensaiados, e de outros que estão por vir.
Esse foi o único, até agora, que foi concebido somente depois de que o sentimento de dor passou.
Ontem eu te vi! Que grata surpresa, o azul de seus olhos esverdeados, seu sorriso!
Dormir com você é o melhor momento dessa vida!

Te amo!


"A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo:

apaga o pequeno, inflama o grande."



"Ambos desejávamos abreviar as despedidas: Algren me deixaria por volta do meio-dia, no trem, em Gary, e eu iria sozinha para o aeródromo. Na última manhã, o tempo nos pareceu longo; não queríamos falar, e nos incomodava ficar calados. Eu disse enfim que estava contente com a minha estada, e também porque pelo menos permanecia entre nós uma verdadeira amizade. "Não é amizade" – disse ele, brutalmente. "Nunca poderei sentir por você menos que amor." Essas palavras, de repente, depois daquelas semanas tranqüilas, punham tudo novamente em discussão: se o amor existia ainda, por que as despedidas definitivas? Todo o ano passado me veio de novo ao coração, e minha derrota foi para mim intolerável; no táxi, no trem, no avião e à noite em Nova York, durante um filme de Walt Disney, no qual os animais se devoravam uns aos outros sem cessar, não parei de chorar. Do meu quarto no hotel Lincoln, com os olhos marejados de lágrimas, escrevi uma breve carta a Algren. Estava ou não acabado? Cheguei a Paris no dia de finados, havia crisântemos e pessoas de preto por toda a parte. E eu sabia a resposta à minha pergunta."
(BEAUVOIR, Simone de. A Força das Coisas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1995.p.222)

Eu sei

Papas da Língua

Composição: Serginho Moah e Fernando Pezão

Eu sei
Tudo pode acontecer
Eu sei
Nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores prá te encontrar...

Não sei...
Por que você disse adeus
Guardei!
O beijo que você me deu
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores para te encontrar...

Hey, Yei...
You say good-bye
And I say hello
You say good-bye
And I say hello
Oh! Oh! Uh!
Yeah! Yeah! Yeah! Yeah!

Não sei
Por que você disse adeus
Não sei
Guardei
O beijo que você me deu
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores prá te encontrar...

Yeah! Yeah!
You say good bye
And I say hello
You say good bye
And I say hello
Oh! Oh! Oh! Oh!
Yeah! Yeah! Yeah! Yeah!
Uh! Uh! Uh! Uh!...


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

31 de Agosto: Digo: o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia. JG Rosa

"Tem gente que chega para ficar, tem gente que vai para nunca mais"


Muitas caixas, algumas abertas e outras ainda fechadas...
Tem mtas caixas!!! Alguns eu abri outras você ainda está abrindo...
Mudanças são sempre difíceis, doloridas, amargas, mas também ao seu lado elas podem ser mais saborosas...
To te esperando... virá uma caixa com você dentro?
Não importa!!! O trem! Quero você aqui ao meu lado...
A vida é muito louca, cheia de mudanças mas algo sei que não pode e não vai mudar...
O que sinto por você, onde vc estiver onde eu estiver.
O amor é atemporal! Não está em um local, muito menos numa lembraça...
Ele está onde vc esta!


Como é...


Como é louca essa vida
Insana, inconstante,
primeiro a partida
e a chegada no outro instante...

Como louca a vida é,
quando tudo parecia mudar,
mudou-se o passo do pé,
Que para trás decidiu voltar

Como é...
quanta coisa aconteceu,
tanta coisa me alegrou,
tanta pedra me bateu...

Como é louca essa vida...

Depois de tantas lágrimas derramar,
E na imensidão delas aprender navegar,
Quando começo a ancorar...
Vem o vento e me faz voltar...

Karina Perussi



Encontros e Despedidas

Maria Rita

Composição: M. Nascimento E F. Brant

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Toda vida é uma missão secreta... Clarice Lispector

Blog fora do ar até dia 02/09!

Fui a Porto de Galinhas e já volto!

:-)





Vamos Fugir
Skank
Composição: Arnolpho Lima Filho / Gilberto Gil

Vamos fugir!
Deste lugar
Baby!
Vamos fugir
Tô cansado de esperar
Que você me carregue...

Vamos fugir!
Pr'outro lugar
Baby!
Vamos fugir
Pr'onde quer que você vá
Que você me carregue...

Pois diga que irá
Irajá, Irajá
Prá onde eu só veja você
Você veja a mim só
Marajó, Marajó
Qualquer outro lugar comum
Outro lugar qualquer...
Guaporé, Guaporé
Qualquer outro lugar ao sol
Outro lugar ao sul
Céu azul, Céu azul
Onde haja só meu corpo nu
Junto ao seu corpo nu...

Vamos fugir!
Pr'outro lugar
Baby!
Vamos fugir
Pr'onde haja um tobogã
Onde a gente escorregue...

Vamos fugir!
Deste lugar
Baby!
Vamos fugir
Tô cansado de esperar
Que você me carregue...

Pois diga que irá
Irajá, Irajá
Prá onde eu só veja você
Você veja a mim só
Marajó, Marajó
Qualquer outro lugar comum
Outro lugar qualquer...
Guaporé, Guaporé
Qualquer outro lugar ao sol
Outro lugar ao sul
Céu azul, Céu azul
Onde haja só meu corpo nu
Junto ao teu corpo nu...

Vamos fugir!
Pr'outro lugar
Baby!
Vamos fugir
Pr'onde haja um tobogã
Onde a gente escorregue...

Tô cansado de esperar
Que você me carregue
Todo dia de manhã
Flores que a gente regue...
Uma banda de maçã
Outra banda de reggae...

Todo dia de manhã
Flores que a gente regue...
oooo ... ooo ..

Uma banda de maçã
Outra banda de reggae...

domingo, 23 de agosto de 2009

Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento. Érico Veríssimo

Despedidas são sem sentido...

Cenário:
Cozinha do escritório, num dia frio e chuvoso. Poucos amigos.

Entrada:
- Patê de Gorgonzola: 01 pote de cream cheese misture com 150 gramas de gorgonzola amassado
- 04 Peras D´Anju cortas a juliene
- Queijos em cubos: gouda, parmesão, ricota defumada, ricota, Gryyère (outros a vontade)
- Amendoins


Risotto de Pêra c/ Gorgonzola

Ingredientes:

1kg de arroz arbóreo
1 taça de vinho branco
2 colheres de manteiga
1 colher de aceite
1 cebola média picada em cubos
200 gr de gorgonzola (picado)
200 gr de queijo parmezão
4 peras willians cortadas em cubos
1 pitada de canela
1 colher de pimenta

Caldo:
2 litros de água
4 tabletes de caldo de cogumelo (ou legumes)
1 maço de manjericão

Preparo:

1. Inicie pelo caldo (ele deve se preparado antes de começar o risotto)
Ferva 2 litros de água, acrescente os tabletes e os talos do manjericão (só os talos)

2. Em uma panela grande coloque 1 colher de manteiga, 1 colher de azeite esquente e frite a cebola até que ela fiquei dourada. Acrescente o arroz e mexa por alguns instantes para incorporar o aceite/manteiga. Em seguida acrescente 1 taça de vinho branco e mexa até o vinho evaporar. Acrescente aos poucos o caldo quente e mexa sempre. Uma dica, divida o caldo em 4 porções e coloque uma de cada vez, quando estiver secando acrescente a próxima até a ultima porção. Quando a ultima porção de caldo estive secando, acrescente as peras cortadas em cubos, logo em seguida o queijo gorgonzola, a pitada de canela e a colher de pimenta e incorpore. Desligue o fogo e acrescente o queijo parmesão, para finalizar acrescente a colher generosa de manteiga, ela dá brilho ao risotto.

Sugestão de vinho:
·Tilia Malbec/Syrah 06 (US$ 14,90)
·Tilia Merlot 06 (US$ 14,90)
·Tilia Chardonnay 07 (US$ 14,90)


---


Mude
Edson Marques

Mas comece devagar, porque a direção
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.

Lembre-se de que a Vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda !