Conversa com o silencio
Viver!
Ninguém disse que ia ser fácil.
Se eu soubesse como recompensar as injustiças
Começaria com as minhas e, para cada uma
Presentear-me-ia com benignidade e mansidão de espírito
Porém há injustiças... Enraizadas!
Na vida se você dissimula a verdade: é julgado
Se você ainda é sincero ao extremo: é julgado
Muitos são os juízes, poucos os réus
Muita injustiça há sobre a terra e na medida inversamente proporcional: pouco amor
Muitos injustiçados perambulam por ai.
Incompreendidos
Certo de que não sabem como devem se comportar
De um lado ou de outro, já estão condenados.
Qual será a terceira margem.
Voltar, fugir, se esconder ou cair na mediocridade do dissimular
Eu não sei a resposta, mesmo que precise dela, ela ainda não chegou.
Disputa por vaidade, a vida social é basicamente baseada nisso.
Somos envoltos, involuntariamente num manto de hipocrisia
Damos ouvidos, somente quando queremos ser beneficiados
Falsos coleguismos são recompensados com mais mentiras
E num emaranhado de falsidade se tece a teia da “boa convivência”
A vontade de regurgitar é muito grande
Mas algo me impede, me entala
Quando tudo parece perdido, no meio do caminho
Encontro amigos.
Amigos são dádivas de D´us para nossa vida [para que ela seja menos medíocre]
A eles não cabem nesse ou naquele papel, mas todos [tantos quantos forem necessários]
Envoltos em invólucro de sinceridade [como se fosse uma áurea],
Amigos não pedem desculpas, nem perdão [eles não precisam]
Sou grato a cada dia, pelo nascer [e por] do sol.
Porque os laços de amizade que me une aos amigos
São baseados na compreensão mútua
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