sexta-feira, 28 de maio de 2010

"As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar." (Leonardo da Vinci)




Conversa com o silencio


Viver!

Ninguém disse que ia ser fácil.


Se eu soubesse como recompensar as injustiças

Começaria com as minhas e, para cada uma

Presentear-me-ia com benignidade e mansidão de espírito

Porém há injustiças... Enraizadas!

Na vida se você dissimula a verdade: é julgado

Se você ainda é sincero ao extremo: é julgado

Muitos são os juízes, poucos os réus

Muita injustiça há sobre a terra e na medida inversamente proporcional: pouco amor


Muitos injustiçados perambulam por ai.

Incompreendidos

Certo de que não sabem como devem se comportar

De um lado ou de outro, já estão condenados.


Qual será a terceira margem.

Voltar, fugir, se esconder ou cair na mediocridade do dissimular

Eu não sei a resposta, mesmo que precise dela, ela ainda não chegou.

Disputa por vaidade, a vida social é basicamente baseada nisso.


Somos envoltos, involuntariamente num manto de hipocrisia

Damos ouvidos, somente quando queremos ser beneficiados

Falsos coleguismos são recompensados com mais mentiras

E num emaranhado de falsidade se tece a teia da “boa convivência”


A vontade de regurgitar é muito grande

Mas algo me impede, me entala

Quando tudo parece perdido, no meio do caminho

Encontro amigos.


Amigos são dádivas de D´us para nossa vida [para que ela seja menos medíocre]

A eles não cabem nesse ou naquele papel, mas todos [tantos quantos forem necessários]

Envoltos em invólucro de sinceridade [como se fosse uma áurea],

Amigos não pedem desculpas, nem perdão [eles não precisam]


Sou grato a cada dia, pelo nascer [e por] do sol.

Porque os laços de amizade que me une aos amigos

São baseados na compreensão mútua
E respeito, inclusive as minhas inconsistências.

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