domingo, 29 de novembro de 2009

"Existe sempre uma grande demanda por novas mediocridades. Em todas as gerações, o gosto menos desenvolvido tem o maior apetite." (Paul Gauguin)




Hoje eu percebi...
Percebi que uma parte considerável da vida
é um exercício de mediocridade...
Somos mediocres em maior ou menor medida...

A sociedade não tolera o ser inteiro...
É preciso fracionar...
É preciso as máscaras sociais...
É preciso enganar e se enganar
num exercício de agradar ao próximo (tb mediocre)

Seres humanos inteiros, não duram muito tempo nessa viajem, chamada vida!
Madre Teresa, São Francisco, Luther King, Gandhi e Jesus Cristo...
Todos eles 100% íntegros em suas (des)habilidades humanas...
Inteiros e não perfeitos, porém não mediocres...

É preciso gritar, não com a voz, mas com atos e atitudes....
Para vencer esse reinado da superficialidade...
Quando lhe perguntam: Bom dia? Creia é mentira...
Se perguntarem: Tá tudo bem? Creia é mentira...
"Eles" não querem ouvir a verdade!!! Nunca!!!

Eu sinto vergonha da minha ingenuidade com a vida!
Tenho que deixar de ser ingenuo em relação ao próximo...
Meus valores, ah! os valores, quem os plantou aí, sem me consultar...
Por que vieram e para onde vão as ideologias, servem para algo, nesse mundo (des)atual?
Seus princípios, seus valores... aguarde chegara o dia em que eles serão comercializados...
Nesse mundo de mediocres que somos, iremos nos comercializar...
Creia! Eu ainda resisto!



Mediocre de Ximena Sariñana
Son las hojas que escribì ayer
el lenguaje que quedò en tu piel
fue la tinta a toda intenciòn
de dejarte lo que son
y poco a poco
cambio mi ocio

cuando veo ya no estas
y hasta me quieren hasta el final
y me creì tan especial
que ingenua,mi torpeza
y me senti, tan escencial
que ingenua,mi verguenza
me olvidaste, por mi parte
que Mediocre ...

Me encanta escucharte hablar
que elegancia hacerte sentir mal
solo quiero que quisieras hoy
demostrarte lo que soy

Y poco a poco, cambio mi odio
no quisiste algo mas
y me quiere hasta el final

Y me creì tan especial
que ingenua,mi torpeza
y me senti, tan escencial
que ingenua,mi torpeza
me olvidaste, por mi parte
que Mediocre ...

Um comentário:

  1. Caro Poeta

    Precisamos do médio. Sem ele, ninguem se aguenta. O medio nao é ruim, é apenas, médio.

    Precisamos do extraordinário. De vez em quando. Até do extradordinariamente ruim :-)

    Medicoridade não é oposto de integralidade. Talvez até este seja o desafio: ser inteiro na mediocridade. Afinal, a vida é + do q bebida (c/exceçao de vinho) e comida (c/exceçao da cozinha italiana:->)

    um ab
    Edu

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