sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Que bom que choveu, pois assim lava a minha alma e leva a minha dor, essa dor que eu estou sentido por você não estar ao meu lado ! Élida Marques

NOTA INICIAL: é IMPRESCINDÍVEL ver/ouvir a memorável performance de Miriam Makeba (1).


Meus sentimentos e emoções estão intimamente ligados aos fenomenos naturais.
Do vento eu sou amigo... conversamos e ele me tras "notícias do mundo de lá".
Na chuva deposito a responsabilidade da redenção do lavar de minh'alma.
Do sol amigo, só gosto dele ao nascer e se por, durante o dia brigamos.
Na Lua, fica o (des) conforto das confissões, ela testemunha da minha vida desse lugar.

Ontem choveu. E choveu como a muito tempo eu não vi
Choveu muito em pouco tempo, mas choveu com vontade.
Dava gosto de ver as gostas grandes limpando os meus caminhos.
Era um anúncio de que o reencontro era certo.

Eu queria que chovesse mais, sem parar...
Ben jor que me perdoe, mas deve chover ainda mais...
A chuva me leva para o lugar de onde vim, a chuva me recompoe e me refaz.
É sobre as águas da chuva que meus sentimentos são escancarados.

Após a chuva, ela veio linda, vestida de branco, quase toda cheia, quase para me escutar.
Sozinhos, ela e eu, num tremendo conversê a explicar as razões do porque não me canso de amar.
Tem 3 dias para chover...
E agora que venha e molhe tudo e todos, inclusive meu amor assim...





Chove Chuva

Biquini Cavadão

Composição: Jorge Ben Jor

Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar
Chove chuva, chove sem parar

Pois eu vou fazer uma prece
Pra Deus, Nosso Senhor
Pra chuva parar de molhar
O meu divino amor

Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e é belo
Inocente como a flor
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim
(Não, não, não, não, não, não, não)
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais o meu amor assim


















(1) Zenzile Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932Castel Volturno, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal.

domingo, 18 de outubro de 2009

Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã. Victor Hugo

Essa é a música fixa na memória auditiva...
Motivada por um zilhão de coisas aqui dita...
E separadora do que está por vir...
A porra do disquete não abre...
Eu preciso recuperar as memórias
do amor que estão lá...
Obrigado tribalistas...




Velha Infância

Marisa Monte

Composição: Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown / Davi Moraes / Marisa Monte / Pedro Baby

Você é assim,
Um sonho pra mim,
E quando eu não te vejo.
Eu penso em você,
Desde o amanhecer,
Até quando eu me deito.
Eu gosto de você.

E gosto de ficar com você.
Meu riso é tão feliz contigo.
O meu melhor amigo é o meu amor.

E a gente canta,
E a gente dança
E a gente não se cansa.
De ser criança,
A gente brinca,
Na nossa velha infância.

Seus olhos meu clarão.
Me guiam dentro da escuridão.
Seus pés me abrem o caminho.
Eu sigo e nunca me sinto só.

Você é assim,
Um sonho pra mim,
Quero te encher de beijos.
Eu penso em você,
Desde o amanhecer,
Até quando eu me deito.

Eu gosto de você,
E gosto de ficar com você.
Meu riso é tão feliz contigo.
O meu melhor amigo é o meu amor.

E a gente canta,
E a gente dançar,
E a gente não se cansa.
De ser criança,
A gente brinca
Na nossa velha infância.

Seus olhos meu clarão,
Me guiam dentro da escuridão.
Seus pés me abrem um caminho.
Eu sigo e nunca me sinto só.

Você é assim, um sonho pra mim, você é assim.
Você é assim, um sonho pra mim, você é assim.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"Quase todos os homens vivem inconscientemente no tédio. O tédio é o fundo da vida, foi o tédio que inventou os romances e o e o amor." Miguel Unamuno


Remédio, tédio

“...Eu deixo a vida como está...

Acordo, levanto, lavo o rosto...

Uma xícara de café quente, termina meu ato de acordar.

Uma caminhada até o ponto de ônibus

- Como as horas de um longo pesadelo

Nem a música no IPOD desdobra o sentimento rotineiro;

Ouço o grito de minh’alma errante,

Onde sentimento insensato a consumia:

Só levo uma saudade - é desses tempos

Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - a saudades de você...

Que me mantem acordado nas noites quentes...

A espera de você para a noite fria...

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,

Do pálido poeta das flores.

Das poesias sem formas, das formas cheia de amores.

Se viveu, foi por ti! e de esperança

De na vida gozar de teu amor.

Beijarei na verdade tua alma,

Verei cristalizar-se o sonho de amar.

Ó minha memória dos errantes sonhos,

Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário

Na floresta de pedra, cercada no mar de minha vida,

À sombra de uma cruz, e escrevam nela:

Foi poeta - sem ritmo, nem métrica, com palavras dispostas em poesias rupestres e memórias inventadas - e que somente, amou na vida...”

.....


en.te.di.a.do

  1. que se entediou
    1. cheio de tédio; aborrecido, enfastiado

.dio / .di.osilabação + tonicidade

  1. desgosto profundo, que faz que se olhe com repugnância as pessoas, as coisas ou os fatos
  2. aborrecimento, desgosto, enfado, fastio

aborrecido [ a.bor.re.ci.do ] adjetivo ( Do português: aborrecer )

  1. causador de aborrecimento
  2. que sente aborrecimento, enfado ou cansaço
  3. impertinente ou mal-disposto por doença, velhice ou outra causa
  4. maçador; fastidioso

fas.ti.o masculino

  1. falta de apetite
  2. aborrecimento, tédio
  3. aversão, repugnância

des.gós.to

  1. primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo desgostar


enfado masculino

  1. impressão desagradável
  2. aborrecimento

Tédio

Biquini Cavadão

Composição: Sheik / Miguel / Álvaro / Bruno

Alô!
Sabe esses dias
Em que horas dizem nada
E você nem troca o pijama
Preferia estar na cama
Um dia, a monotonia
Tomou conta de mim
É o tédio
Cortando os meus programas
Esperando o meu fim...

(Refrão)
Sentado no meu quarto
O tempo vôa
Lá fora a vida passa
E eu aqui à tôa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Prá livrar-me desse tédio...

Vejo o programa
Que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem
Pois prá mim, tanto faz
Já tive esse problema
Sei que o tédio
É sempre assim
Se tudo piorar
Não sei do que sou capaz...

(Refrão)

Vejo o programa
Que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem
Pois prá mim, tanto faz
Já tive esse problema
Sei que o tédio
É sempre assim
Se tudo piorar
Não sei do que sou capaz...

(Refrão)

Tédio!
Não tenho um programa
Tédio!
Esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia eu fico cego
Me atiro deste prédio...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite. Clarice L

Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.



O dia não era frio
O sol estava alto
O mar num verde azulado
Os corais despontavam
Revelando piscinas e praias
Ainda não exploradas

O(s) livro(s) não era(m) bom
Ler e não te encontrar em cada página
Era como ler páginas em brancos...
Só sua face aparecia entre virgulas.
Só o desejo de seu amor e ponto final.

Sem você aqui, meu amor é gris...
Nem o azul do céu ou verde do mar
Conseguem pintar minha alma também gris...
A música no IPOD só colabora para alimentar
o amor, transvestido de paixão...

Na melodia que toca no celular...
Um sorriso se releva ao atender...
Vejo o céu... ele é azul...
Vejo o mar... verde...
E o vento, bom ele insiste em me dizer
e lembrar que você por aqui não está....

Amigos, novos ou antigos, ocupam um espaço...
Amor(es) todo o coração....
O pensamento em você me fraciona...
O que tem aqui é o corpo sem alma... sem espírito...
Qual desses raios de sol me trará você?
Ou será o vento? ou ainda o mar?

Que mistérios na vida há, para quem se deleita ao amar?
Revelações do sentimento que dá sentido a vida...
No verbo amar, quantas cores há?
No beijo ao mar, quantos sabores se revelará?
Que o azul possa se fundir com o verde... num amarelo sol
que continua a queimar dentro de mim essa chama....
chamada
Paixão.

ILY




Nem um dia

Djavan

Composição: Djavan

Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide (bis)

Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)


Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide

Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)

Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é. Fernando Pessoa



Saudades da Chuva!

Ontem me preparei para receber a chuva.
O céu num azulado anil, o vento pesado, as nuvens bailavam...
Me preparei para a chuva...
imagina gotas gigantes caindo sobre mim, e o frescor que só a chuva que eu espero poderia me dar...
Me vesti para a chuva...
molharia ela todo meu corpo e alma?
Chegaria a chuva até meu coração?

A chuva não veio...
o vento tenebroso, dissipou as nuvens que de anil tornaram-se azuis...
Ela não caiu...
e eu continuo com meu corpo ardendo de saudades...
Nenhuma gota caiu...
E eu continuo sedento... da chuva que não veio...

Me ha dicho el viento, que vienes otras lluvias...
Não sei se consigo mais esperar...
Minha árida vida espera pela chuva redentora...
Pela água que lavará a alma e nutrirá o coração...

Vem chuva, vem...


“Yo no sé, mira, es terrible cómo llueve. Llueve todo el tiempo, afuera tupido y gris, aquí contra el balcón con goterones cuajados y duros, que hacen plaf y se aplastan como bofetadas uno detrás de otro, qué hastío. Ahora aparece una gotita en lo alto del marco de la ventana; se queda temblequeando contra el cielo que la triza en mil brillos apagados, va creciendo y se tambalea, ya va a caer y no se cae, todavía no se cae. Está prendida con todas las uñas, no quiere caerse y se la ve que se agarra con los dientes, mientras le crece la barriga; ya es una gotaza que cuelga majestuosa, y de pronto zup, ahí va, plaf, deshecha, nada, una viscosidad en el mármol.

Pero las hay que se suicidan y se entregan enseguida, brotan en el marco y ahí mismo se tiran; me parece ver la vibración del salto, sus piernitas desprendiéndose y el grito que las emborracha en esa nada del caer y aniquilarse. Tristes gotas, redondas inocentes gotas.

Adiós gotas. Adiós.”


terça-feira, 6 de outubro de 2009

"Foi a voz dos que não tinham voz na época da ditadura (1976-1983) e levou a angústia pelos direitos humanos na Argentina a todo o mundo" Víctor Hered





Mercedes Sosa
(San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935Buenos Aires, 4 de outubro de 2009)[1] foi uma cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica argentina, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência amerindia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".





Gracias A La Vida

Graças à Vida



Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro Me deu dois luzeiros que quando os abro
Perfecto distingo lo negro del blanco Perfeito distinguo o preto do branco
Y en el alto cielo su fondo estrellado E no alto céu seu fundo estrelado
Y en las multitudes el hombre que yo amo E nas multidões o homem que eu amo


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado el oído que en todo su ancho Me deu o ouvido que em todo seu comprimento
Graba noche y día grillos y canarios Grava noite e dia grilos e canários
Martirios, turbinas, ladridos, chubascos Martírios, turbinas, latidos, aguaceiros
Y la voz tan tierna de mi bien amado E a voz tão terna de meu bem amado


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario Me deu o som e o abecedário
Con él, las palabras que pienso y declaro Com ele, as palavras que penso e declaro
Madre, amigo, hermano Mãe, amigo, irmão
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando E luz iluminando a rota da alma do que estou amando


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados Me deu a marcha de meus pés cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos Com eles andei cidades e charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos Praias e desertos, montanhas e planícies
Y la casa tuya, tu calle y tu patio E a casa sua, sua rua e seu pátio


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me dio el corazón que agita su marco Me deu o coração que agita seu marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano Quando olho o fruto do cérebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo Quando olho o bom tão longe do mal
Cuando miro el fondo de tus ojos claros Quando olho o fundo de seus olhos claros


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto Me deu o risoe me deu o pranto
Así yo distingo dicha de quebranto Assim eu distinguo fortuna de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto Os dois materiais que formam meu canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto E o canto de vocês que é o mesmo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto E o canto de todos que é meu próprio canto


Gracias a la vida, gracias a la vidaGraças à vida, graças à vida








Morreu Mercedes Sosa, grande voz da canção na América Latina

BUENOS AIRES, Argentina — A cantora argentina Mercedes Sosa, conhecida como 'La Negra', uma das vozes mais famosas da música contemporânea e defensora apaixonada dos direitos humanos, faleceu neste domingo, aos 74 anos, depois de passar duas semanas internada.

A artista receberá as honras reservadas às principais personalidades da Argentina, com o corpo sendo velado neste domingo no Congresso.

Mercedes Sosa, conhecida como 'La Negra' por seu longos cabelos negros, foi uma das artistas argentinas mais populares das últimas quatro décadas

Nascida em 9 de junho de 1935, foi dona de uma das vozes mais representativas do cancionário popular argentino e da América Latina e gravou mais de 40 álbuns.

A cantora gravou diversos duetos com artistas brasileiros, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gal Costa, Milton Nascimento, Fagner e Beth Carvalho.

Outras estrelas internacionais com as quais dividiu os palcos foram Luciano Pavarotti, Sting, Lucio Dalla, Nana Mouskouri, Tania Libertad, Joan Baez, Andrea Bocelli, Alfredo Kraus, Konstantin Wecker, Silvio Rodríguez, Pablo Milanés, Luz Casal, Ismael Serrano e Shakira.

Sosa foi herdeira e símbolo de um movimento de música folclórica com forte compromisso político que teve como grande nome Atahualpa Yupanqui, que morreu em Paris em 1992.

O corpo da cantora será cremados e as cinzas espalhadas em sua cidade natal de Tucumán, em sua adotiva Mendoza e na capital Buenos Aires, informou a família.

Hospitalizada em 18 de setembro com um grave quadro de insufiência renaç e hepática, a artista faleceu na madrugada de domingo.

Ativista política, entre os grandes momentos de sua carreira figuram as apresentações que fez na Capela Sistina do Vaticano (1994), no Carnegie Hall de Nova York (2002) e no Coliseu de Roma (2002) para pedir pela paz no Oriente Médio, ao lado de Ray Charles, entre outros.

"Foi a voz dos que não tinham voz na época da ditadura (1976-1983) e levou a angústia pelos direitos humanos na Argentina a todo o mundo", declarou o músico Víctor Heredia, cantor e compositor de algumas músicas que ficaram famosas na voz de Mercedes Sosa como "Razón de Vivir".

O roqueiro Charly García, recém recuperado de um grave quadro de saúde, também homenageou 'La Negra': "Ela foi em seu momento a melhor voz argentina. É quase uma estrela do rock".

Em sua apaixonada busca artística, Sosa incursionou no rock argentino, ao lado de músicos populares como Charly García, Fito Páez e León Gieco.

Sosa lançou recentemente o álbum duplo "Cantora" e foi indicada este ano para o Grammy Latino por melhor álbum e melhor cantora de álbum folclórico. Nesta obra ela dividiu espaço com artistas como Joan Manuel Serrat, Luis Alberto Spinetta, Caetano Veloso, Shakira, Gustavo Cerati, Charly García, Calle 13 e Joaquín Sabina.

A presidente chilena Michelle Bachelet enviou uma mensagem de admiração à artista, que considerou "a voz mais vigorosa da América latina".

Sosa era considerada uma das maiores difusoras da obra da cantora e compositora chilena Violeta Parra, depois de transformar "Gracias a la vida" em seu tema emblemático.

"Como vocês sabem, 'Gracias a la vida' é uma canção nossa, mas também universal. Há múltiplos artistas de vários países que a gravaram e a tornaram famosa e uma destas vozes é a de Mercedes Sosa", destacou Bachelet.

"Nasci em Tucumán e vivo em Buenos Aires. Sou cantora. Sou viúva. Tenho um filho, Fabián Ernesto, e duas netas. Dirijo um Audi pequeno. Fiquei muito doente e me reencontrei com Deus. Sou progressista. Sou embaixadora do Unicef", se autodefiniu Sosa em uma entrevista em 2000.