Escrever é uma parte da revelação.
Quando escrevo revelo um miléssimo do que sou!
Escrever também é se (me) descobrir aos poucos.
Muitas vezes pergunto-me por que não escrevo mais?
Para escreve preciso organizar o que passa dentro de mim.
Sinto saudades do que não vivi, e muito mais das coisas que já vivi.
Um tipo de melancolia adiada, de uma é pouca saudosa que nem lembro se vivi.
Cultivo amores, lembro dos sabores, cheiros me levam para lugares distantes daqui.
Muitas histórias eu tenho, e outras tantas ainda por escrever.
Leio, as escondidas, poesias e poemas, analiso as letras das músicas, mas dou uma de quem não me importo muito com eles.
Aquele que está dentro de mim, e que quer escrever, admira a alquimia, a mágica que somente alguns de nós consegue fazer ao juntar as letras, os pontos, as vírgulas, reticências...
Mas também compreende os impetivos da rima, da métrica, do estilo...
É preciso escrever mais, EU preciso escrever mais, é uma forma de conversar comigo mesmo, e deixar os meus outros também falarem.
Vamos lá a experiência está reiniciada!!
Quem sabe um dia desses recupero meus disquetes, e recupero meus "escritos" da adolescência e início da minha juventude!
Até lá, usarei das poesias e poemas, presentes em algumas músicas, que conversam comigo, em horas oportunas e outras nem tanta.
Primeiros erros
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo
Os meus passos no chão
Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende...
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Mas só chove e chove
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove e chove.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Obrigado pelo seu comentário.
Em breve ele será liberado.
Abraços,