quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." CDA



Olá!
Oi!
Você vem sempre por aqui?
Não, só quando seus olhos me atraem!

É você um atrevida e reservada?
Sim, e você de quem se protege, atrás dessa eloqüencia audaz!
Não me escondo, é você quem diz!
Silêncio.

Te beijo agora?
Agora é tempo determinado, e em tempo determinado, não!
O local tão pouco importa, quando acontecer, hay de ser memorável.
Nós dois! Nós e 2! Dois de nós!
Espera, a hora certa chegará! ih! Novamente, to racionalizando!!!

Quais são suas verdades! ou Conseqüências?
São as respostas não proferidas... verdade ou mentira.
Esse olhar enigmático foi ensaiado?
Sim, desde meus 12 anos!

Mais um taça de vinho? Sim! Agora você tomará também?
Posso pegar na sua mão? Os escoteiros entrelaçam os dedos!
3 compromissos! Quer ser a pessoa frágil para eu proteger!
Frágil? Eu! Não obrigada! Sofri demais até aqui, mas tenho muito a viver!

Vinho dá sede, sede de vida!
Não em mim dá sono!
Eu tenho que ir...
Ciao!
Até amanhã!
Que chegue logo, quinta!



SONETO DO AMOR MAIOR

Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.


E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.


Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo


Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.

Vinícius de Moraes



Um comentário:

  1. Caro Poeta-Rupestre,

    Gostei. Gostei do texto. Gostei do diálogo. Gostei dos personagens tão reais, que fictícios.
    Dá para imaginar a cena. Criar uma cena. Palco, atores. Teatralização...
    um ab aos personagens :-)

    Edu

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