sábado, 21 de agosto de 2010

"Pela janela, entre aberta - borboletas" (RP)

Sir Henry foi um amigo muito especial, deste humilde camponês, cultivador deste blog. Durante muitos anos, Sir Henry mesmo contrariado pela vida, optou pela paixão, como orientador da sua vida. A partir desta paixão, imaculada, Sir Henry, compôs operas, pintou seus memoráveis quadros, escreveu poemas eternizados, tirou prazer do vinho, da carne, da vida. Ao descobrir, subtamente que sua paixão, era seu próprio ópio, e julgando isso a partir das cobranças da vida, resolveu internar-se numa clínica para recuperação.
Hoje ele amarga, a triste e desidratada vida, onde as borboletas não passam mais pela janela.

No fim dos seus áureos anos de romance e paixão Sir Henry, passeando pelo condado de Poesias Rupestres, resolveu entalhar nesse blog a seguite poesia de despedida:


Nem me Diga
(Henry of Charlotte)

O que sinto não digo.
Não pode ser dito.
Não cabe na palavra.
Não vale a palavra.
Não gosta da palavra.
O que sinto é indizível



O que digo não sinto.
Não pode ser sentido.
Não cabe no sentimento.
Não vale o sentimento.
Não gosta de ser sentido
O que digo não tem sentido

Um comentário:

  1. Este tal de Henry, além de chato é mal poeta... Prefiro o Poeta Rupestre, ao menos , é mais autêntico e muito menos pretencioso :-)

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