Rosa cor-de-rosa
Um cheiro no ar,
Rosas a bailar
São tantas no jardim
Que parecem sem fim
Seu aroma no ar
Sua cor a nos governar
Rosas a perfumar
Sua haste de espinhos
Muitas vezes, tão sozinhos
Dificultam o caminho
Dos amantes no escurinho
Rosa da cor-de-rosa
Perfeita harmonia entrem seus tons
De Rosa ao rosa
Quero somente o cor-de-rosa
Rosa, do desejo de ter
Não consegui resistir,
Furtar foi a única opção
E agora... eu a via morrer.
Nota do autor: Poemas e Poesias que versam sobre o tema "ROSA", sempre governaram meu imaginário. O poema\texto abaixo, atribuído a Carlos Drummond de Andrade, talvez tenha sido o primeiro que me chocou durante a adolescência, até hoje eu lembro desse texto, como se ainda estivesse sentado naquela manhã chuvosa de outubro, na aula de lingua-portuguesa, ministrada pelo professor Eraldo, do colégio francisco manuel em Registro\SP. A frase de impacto deste texto para mim até hoje, e foi por ela que o reencontrei é: "Eu a furtara, eu a via morrer". Compartilho com vocês algo que representou muito para mim nas ultimas duas décadas de manhãs chuvosas de outubro.
Furtei uma flor daquele jardim.
O porteiro do edificio cochilava e
e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a
no copo com água. Logo senti que
ela não estava feliz. O copo destina-se
a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que
ela me agradecia, revelando melhor
sua delicada composição. Quantas
novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira
a obrigação de conservá-la. Renovei
a água do vaso, mas a flor empalidecia.
Temi por sua vida. Não adiantava
restituí-la ao jardim. Nem apelar
para o medico de flores.
Eu a furtara, Eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular
da morte, peguei-a docemente e fui
depositá-la no jardim onde desabrochara.
O porteiro estava atento e repreendeu-me:
- Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua
casa neste jardim! A Rosa Amarela
Cantigas Populares
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)
Caro Poeta
ResponderExcluirVc é mais fissurado no pequeno Principe dq miss em concurso:-)
Está produzindo muito. Uma poesia por dia! Deste jeito o livro sai logo....
O texto é do Drummund mesmo, mas tem um erro. É uprosa, nao é poesia. O formato é em frases e não em versos.
Fora isto, fique com uma poesia (esta poesia mesmo) do Vinicius sobre as suas rosas
Rosa pra se ver
Pra se admirar
Rosa pra crescer
Rosa pra brotar
Rosa pra viver
Rosa pra se amar
Rosa pra colher
E despetalar
Rosa pra dormir
Rosa pra acordar
Rosa pra sorrir
Rosa pra chorar
Rosa pra partir
Rosa pra ficar
E se ter mais uma rosa mulher
É primavera
É a rosa em botão
Ai, quem me dera
Uma rosa no coração
bom feriado
Edu-de-sempre,
ResponderExcluirObrigado pelo presente!!!
Acordar com cheiro de rosas seria um sonho a realizar,
porém como estou num RIO chuvoso, por aqui mesmo devo ficar,
ao lado do, do lado de quem se está,
e de com que eu gostaria de com vc, trocar.
Trocadilhos a mil,
não por aquilo que é vil,
mas quem não viu um dia verá,
amor escondido em paixão,
paixão que se alimentar do mar,
das aguas de copacabana,
princesas certamente ali o há,
cantam e cantarola,
para boborletas domar.