Minhas lágrimas e a ruptura do espaço-tempo.
Dias de sol, um pouco de chuva, o mar horas azul e noutras esverdeado.
O cenário era perfeito, o papo o mais agradável do mundo, os dias poderiam ter congelados aí.
Entre um sanduba e uma fatia de bolo e café, nos amávamos pelas galerias a fora.
Dias de descanço, dias de reafirmar os laços, dias de grata supresa!
Porém o tempo acabou!
Como um sinal, que soa em um colégio, eu tinha que voltar a rotina que me oprime.
Deixar você sozinho, e ao mesmo tempo tão perto, era o prelúdio do que estava por vir.
Um tentativa desesperada de amor, frustrada pelo desanimo da despedida.
Minhas certezas se desfizeram quando as lágrimas vieram.
O sentimento de perda era como se a partir daquele momento, um pedaço fora arrancado de mim.
Eu não consegui controlar nem as lágrimas nem o soluço.
Eu não queria ficar só, sem você!
Das poesias e poemas que foram aqui ensaiados, e de outros que estão por vir.
Esse foi o único, até agora, que foi concebido somente depois de que o sentimento de dor passou.
Ontem eu te vi! Que grata surpresa, o azul de seus olhos esverdeados, seu sorriso!
Dormir com você é o melhor momento dessa vida!
Te amo!
"A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo:
apaga o pequeno, inflama o grande."
"Ambos desejávamos abreviar as despedidas: Algren me deixaria por volta do meio-dia, no trem, em Gary, e eu iria sozinha para o aeródromo. Na última manhã, o tempo nos pareceu longo; não queríamos falar, e nos incomodava ficar calados. Eu disse enfim que estava contente com a minha estada, e também porque pelo menos permanecia entre nós uma verdadeira amizade. "Não é amizade" – disse ele, brutalmente. "Nunca poderei sentir por você menos que amor." Essas palavras, de repente, depois daquelas semanas tranqüilas, punham tudo novamente em discussão: se o amor existia ainda, por que as despedidas definitivas? Todo o ano passado me veio de novo ao coração, e minha derrota foi para mim intolerável; no táxi, no trem, no avião e à noite em Nova York, durante um filme de Walt Disney, no qual os animais se devoravam uns aos outros sem cessar, não parei de chorar. Do meu quarto no hotel Lincoln, com os olhos marejados de lágrimas, escrevi uma breve carta a Algren. Estava ou não acabado? Cheguei a Paris no dia de finados, havia crisântemos e pessoas de preto por toda a parte. E eu sabia a resposta à minha pergunta."
(BEAUVOIR, Simone de. A Força das Coisas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1995.p.222)
Eu sei
Composição: Serginho Moah e Fernando Pezão Eu sei
Tudo pode acontecer
Eu sei
Nosso amor não vai morrer
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores prá te encontrar...
Não sei...
Por que você disse adeus
Guardei!
O beijo que você me deu
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores para te encontrar...
Hey, Yei...
You say good-bye
And I say hello
You say good-bye
And I say hello
Oh! Oh! Uh!
Yeah! Yeah! Yeah! Yeah!
Não sei
Por que você disse adeus
Não sei
Guardei
O beijo que você me deu
Vou pedir aos céus
Você aqui comigo
Vou jogar no mar
Flores prá te encontrar...
Yeah! Yeah!
You say good bye
And I say hello
You say good bye
And I say hello
Oh! Oh! Oh! Oh!
Yeah! Yeah! Yeah! Yeah!
Uh! Uh! Uh! Uh!...