A casa não é um Lar
Viro a chave abro a porta
A sala, um sofá
E ali você não está
Um sofá, não é um lar
Um passo a dentro
Uma mesa, algumas cadeiras
Uma mesa não é um jantar
Uma mesa, não é um lar
Minha cama, não é a nossa cama
Um lençol limpo e vazio está
E deitado sobre ela, você não está
Uma cama, não é um lar
Na cozinha, deixo sobre pia
Uma taça cheia de vinho
Vinho não é para sozinho
Uma taça, não é um lar
Vago pelo corredor
As máscaras da parede me olham
E você não está lá!
Um corredor, não é um lar
lindo!
ResponderExcluirvc que é linda, sabia!
ResponderExcluir... quando sai seu livro?
ResponderExcluirbjos
KD
Caro Poeta Rupestre,
ResponderExcluirVoltou com todo romantismo que bem lhe marca. Já lhe disse (gagos se repetem, sempre:->), que seu texto é corajoso. Vem sem prevenções. Não disfarça o sentimento.
Fora isto, pelo motivo que Sandra bem aponta, você deveria seguir o conselho de KD. Publique-se :-)
um ab
Edu
PS- sua poesia lembrou-me de um dos meus tortos e erráticos gurus:
"A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria."...
VM