sexta-feira, 3 de julho de 2009

A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande. Roger Bussy-Rabutin

Minha homenagem a São Paulo...
Essa cidade que me deu muito...
E eu retribui tão pouco...
Não pude conhecer cada uma de suas esquinas
Mais sempre acelera o coração no cruzamento da São João com a Ipiranga
Inevitável, não lembrar Caetano, nesse momento...
Esse abaixo, na foto é outro cruzamento que ainda me faz bater o coração...
Que bom estou vivo... e pronto para continuar amando...
Essa foi a cidade que transformou o inevitável em possível...
Realizável, imaginável, sensível...
Foi nessa cidade, que me recebeu como recebe a cada estrangeiro desse nosso país...
Que eu aprendi o que é o Amor!!!
Eu não me tranquei em meu apartamento em busca do amor, mas o encontrei
"nas ruas de São Paulo"
Onde também aprendi a me amar...
As luzes da cidade estão todas dentro de mim... e eu te vejo em cada reflexo delas...
Na medida do possível, São Paulo se tornou a cidade mais importante da minha vida...
Outras virão certamente, eu sei,
invevitável destino desse mochileiro cheio de sentimentos,
e ambulante dos sonhos.
São Paulo, eu te amo!
Obrigado por me amar também!!!

Obrigado Rua Benito Juarez
Obrigado Rua Topazio
Obrigado Ambrosina de Macedo
Obrigado Av. Brigadeiro Luiz Antonio
Obrigado Avenida Paulista!



Na cidade de São Paulo, o amor é previsível
como você e eu e o céu.




Lá Vou Eu

Zélia Duncan

Composição: Rita Lee e Luiz Sérgio

Zelia Duncan - Lá vou eu

Num apartamento perdido na cidade,

alguém está tentando acreditar
que as coisas vão melhorar ultimamente.
A gente não consegue
ficar indiferente debaixo desse céu
No meu apartamento
você não sabe o quanto voei,
o quanto me aproximei de lá da Terra
Num apartamento perdido na cidade,
alguém está tentando acreditar
que as coisas vão melhorar ultimamente.
No meu apartamento
você não sabe quanto voei,
o quanto me aproximei de lá da Terra.
As luzes da cidade não chegam as estrelas sem antes me buscar.
Na medida do impossível tá dando pra se viver.
Na cidade de São Paulo, o amor é imprevisível
como você e eu e o céu.
Num apartamento perdido na cidade
alguém está tentando acreditar
que as coisas vão melhorar ultimamente
A gente não consegue
ficar indiferente debaixo desse céu.
No meu apartamento
você não sabe o quanto voei
o quanto me aproximei de lá da Terra, não.
As luzes da cidade não chegam as estrelas sem antes me buscar.
Na medida do impossível tá dando pra se viver
Na cidade de São Paulo, o amor é imprevisível
como você e eu e o céu.

3 comentários:

  1. Sentimento lindo o seu, mas o amor genuíno não pede retribuição. Ama você pelas suas incoerências, contradições, esquecimento...É lindo e doloroso imaginar que todos os dias partimos e chegamos em algum destino. Hoje pode ser Recife, mas amanhã, who knows? Faça sua partida uma partida integral. Mergulhe no novo, beba os licores do desconhecido. Aprenda forró, é sua oportunidade:) Invente novas cores, um novo Raniere a cada dia. E acima de tudo, seja FELIZ. Não há nada na vida que vale o preço da infelicidade, até mesmo uma causa. Só temos essa vida, esse rolo de vida pra fazer o melhor filme de nossas vidas. Capricha na edição, mas não corta tudo. E acima de tudo, tenha sua trilha. Sua luz. Vou sentir saudades e SP, do jeito dela, também. Não me deixa só por aqui, quero seu abraço onde quer que esteja. Eu sinto.

    Beijos, amigo

    " a plataforma da estação é a vida"

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  2. Caro Poeta-Rupestre,

    Sampa é tão diversa que se mostra diferente a cada um. Obrigado por me apresentar um pouco da "sua Sampa", da Aclimaçao (que fez parte da minha sampa da adolescência e depois tinha sumido), da VM (Vila Mariana:->).

    Bonito texto, fluido e colorido para uma cidade que alguns acham concreta e cinza. Eu não. Sampa é um caldeirão tão intenso de realidade dura que é suave e lírica.

    Sampa tem este DNA rebelde dos bandeirantes. "Já náo sonho, hoje faço, com meu braço meu viver". Sampa "non ducor, duco". Sampa quer mandar, controlar, viver o amanhã e demolir o ontem.

    Sampa tem a capacidade de fazer, daqueles que gostam dela, "sua"cidade. Mas, nunca domesticada. Porque Sampa não se submete. Segue caótica, anódica. É tudo, por um instante. Nao pertence a nós. Alguns de nós, terminam por pertencer a ela. A cidade muda muito para ficar sempre o que é: uma massa crítica, a ponto de fusão. Mudamos, todos os que se moldam nela. Todos os que amam se irritar com esta experiência urbana-supra-capatalista-megalomaníaca, que insiste em tentar dar certo.

    Talvez como sampa, alguns tb queiram ser tudo ao mesmo tempo e agora. Vá ser sampa no Recife, consttua laços, esqueça a Renata-Maria e se apaixone de verdade:-)

    A Sampa de seus amigos mudará com sua ida. Perderá em companheirismo. Mas, Recife ganha um pouco de "sampa". O que isto significa mesmo, deixo com o futuro a resposta:->

    Vá em paz, leve Registro e Aclimaçao juntos

    Um ab

    Edu

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  3. Sandra e Edu,
    Vcs tb são Sampa pra mim. Cada um de vocês de forma singular, veio e ocupou um espaço territorio-sentimental da Sampa que eu criei dentro de mim.
    Essa cidade me fez entender mais as diversidades, me tornou mais tolerante e também, ao contrário do que vocês pensem, me tornou mais amante da vida também.
    Sair e voltar, e agora, voltar e sair, dependerá de mim outra vestimenta, pero, os sentimentos saudosistas já estão lá instalados, e serão certamente vividos, por esse registrense, paulista e agora recifenses, depois disso "who knows?"... o conceito de dupla cidadania e ou cidadania planetária, essa discutida por Morin, foi pensado em mim, tenho certeza :-)))
    Obrigado amigo e amiga, levo vcs dentro do coração e na memória recente ainda que tardia dessa Paulicéia, formada e transformada em amig@s... Seguimos... e meu pedido para vocês é...
    "Mande notícias do mundo de lá
    Diz quem fica
    Me dê um abraço, venha me apertar
    Tô chegando
    Coisa que gosto é poder partir
    Sem ter planos
    Melhor ainda é poder voltar
    Quando quero
    Todos os dias é um vai-e-vem
    A vida se repete na estação
    Tem gente que chega pra ficar
    Tem gente que vai pra nunca mais
    Tem gente que vem e quer voltar
    Tem gente que vai e quer ficar
    Tem gente que veio só olhar
    Tem gente a sorrir e a chorar
    E assim, chegar e partir

    São só dois lados
    Da mesma viagem
    O trem que chega
    É o mesmo trem da partida
    A hora do encontro
    É também de despedida
    A plataforma dessa estação
    É a vida

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